Olá Lisboa!



Lisboa vista da minha nova casa.
Esta luz de fim de tarde sabe-me bem.
Inspira-me.
Expira-me.
Na vizinhança ouve-se jazz (ao vivo numa casa com a janela sempre aberta). Ouve-se também fado, não fosse este um bairro típico do centro de Lisboa. E ouve-se ópera saída duma casa num prédio remodelado. Da janela da cozinha vejo gatos, muitos. E uma família indiana com duas crianças que fazem sempre questão de me acenar. Da janela da sala vejo a torre duma igreja e árvores, muitas, cheias de pássaros. Aqui, entre a Pena e os Anjos, sinto-me em casa.
E sinto-me bem.