da Alma (II)




No passado dia 19 de Abril celebrou-se efusivamente nos E.U.A. o "Record Store Day" com várias iniciativas nas lojas de música independentes e também em vários sítios online. Foi criada uma página oficial do evento (http://www.recordstoreday.com) onde se pode ler, entre muitas informações úteis sobre este dia, alguns depoimentos de famosos do mundo da música.
Fiquei, por exemplo, a saber que o Mike Patton (vocalista dos Mr Bungle, Fantomas, Faith No More, Tomahawk, etc.) antes de ser músico famoso era conhecido por trabalhar dentro dum balcão a vender discos (imagino as recomendações e sugestões dele ehehe). Mas, por entre muitos depoimentos sobre as "record stores", quero aqui destacar um feito por um escritor que nunca se coibiu de demonstrar o seu amor pela música. Chama-se Nick Hornby e é conhecido por, além de tal como eu ser fã do Arsenal, ter escrito "High Fidelity" / "Alta Fidelidade". Um livro que para mim sempre foi uma inspiração e uma lição de vida, não tanto em termos profissionais mas mais em termos de relacionamento com os outros. Nick Hornby foi também, durante uns tempos, crítico musical no conceituado "The New Yorker". Aqui vai então o depoimento dele:
"Yes, yes, I know. It's easier to download music, and probably cheaper. But what's playing on your favourite download store when you walk into it? Nothing, that's what. Who are you going to meet in there? Nobody. Where are the notice boards offering flatshares and vacant slots in bands destined for superstardom? Who's going to tell you to stop listening to that and start listening to this? Go ahead and save yourself a couple of quid. The saving will cost you a career, a set of cool friends, musical taste and, eventually, your soul. Record stores can't save your life. But they can give you a better one."

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